Não quero pingos escassos,
Quero a maior das tempestades.
Minha sede não era pequena, você sabia.
Não era simples, e isso você também sabia.
Não era de água.
Essa eu sei onde buscar, sei até transformar.
Não era de corpo.
Esse, que é tão inexpressivo.
Revela tanto e tão pouco de mim
Mostra uma fragilidade esquecida, uma realidade fingida.
Já minha alma, esta estava sedenta.
Das mais belas palavras, gestos, carinhos e cuidados.
Sedenta de um fato inventado, de mais uma mentira orquestrada pela minha louca vontade de ser feliz.
Querendo beber pelo corpo o que afogaria a alma.
Asfixiar meus fantasmas mais ocultos, no mais excessivo beijo.
Minha sede, de conhecimento próprio, me traiu.
Me fez cometer o mais perigoso dos crimes.
Entreguei meu manual secreto.
Quis me conhecer, me mostrando a você.
Nem me permito ser a mesma que me mostrei,
Tampouco me deixo ser relida.
Manterei meu guarda-chuva FECHADO a espera da tempestade!
“Mas há males na vida que vem para o bem"
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