quarta-feira, 15 de julho de 2015

Meu irmão, meu par!

É que toda menina precisa de referências, amor, colo, carinho, carão, silêncio...
E eu tive você como referência.
Meu irmão, meu amor, meu ídolo.
Sempre te admirei, sempre. 
Fiz o que pude para entrar no teu mundo, nas tuas conversas. Sempre quis que você se orgulhasse de mim, como eu me orgulho de você.
É tanta saudade que as palavras se perdem, a vista embaça com as lágrimas que teimam em cair.
Meu tripé está bambo sem você por perto.
No fundo, acho, que se finjo ser forte, mas preciso é de vocês colados em mim.
Minha força surge de quando sou necessária pra vocês.
Meu irmão mais velho, por vezes mais novo!
O melhor jornalista, amigo e irmão do mundo.
Que mesmo distante não te falte abraços e aconchegos. Que a nossa saudade alimente tua alma de esperança, que nosso amor te mantenha sempre em paz.
Saudade do teu silêncio, do teu raro abraço, das tuas gargalhadas, até dos teus estralos subindo as escadas.
Quero te ver feliz, acredito que essa é minha missão na terra.
Te proteger!
Encha a cara daí, que eu encho daqui, combinado?
Te amo e lembre do que eu já disse outras vezes: "Vocês são a melhor parte de mim"
Que o tempo voe... [repito baixinho, como um mantra]

Te amo e um FELIZ aniversário

sexta-feira, 10 de julho de 2015

#NossoDia10

A gente cresce e vez ou outra se vê obrigada a olhar pra trás a reavaliar como chegamos até onde estamos.
Eu lembro com carinho de pequenos detalhes, lembro e consigo contar com os dedos da mão os dias mais felizes da minha vida. Lembro daquela boneca que ganhei de presente de aniversário, do gosto bom que as férias têm, do cheiro da lancheira da escola, da feira de ciências, do desfile da rainha do milho, da primeira vez que subi no palco pra dançar. Consigo me emocionar lembrando do nascimento do meu irmão mais novo e depois dos meus afilhados.
Recordo do medo de perder parentes queridos, da experiência de perde-los. Ainda sinto aperto no peito ao lembrar da primeira vez que o olhar da minha mãe podia ser traduzido por decepção. Da primeira recuperação, prova final, primeira queda no palco, da vez que cortei o cabelo da minha boneca achando que cresceria...
Mas hoje a principal marca que trago em mim seja talvez a minha melhor escolha, talvez seja o fato que melhor me represente: meu casamento.
Lembro desde do primeiro beijo, até o nosso ‘sim’ no altar com tanta paz no coração que é impossível descrever. Hoje eu moro com meu melhor amigo, minha melhor parte.
Casei com um homem que me enaltece e humaniza na mesma proporção, que me leva a sério e na brincadeira na medida exata. Alguém que me embrulha pra dormir, dá risadas dos meus desastres, me segue pela casa o dia inteiro, que inspira minhas ideias.
Casei com uma criança grande que passa 24h por dia dando gargalhada, cantando e dançando do seu jeito esquisito.
Hoje, mais do que nunca, não estou sozinha. Sou par!
Logo eu que sempre achei impossível viver uma relação com tanta plenitude, hoje me vejo em paz. Não sei mais nem falar no singular de tanto em comum que nossos gostos têm, mas ainda assim, cada um permanece sendo quem era, com seus gostos e costumes respeitados. Hoje sou quem eu era numa versão melhorada.
Hoje nossa casa tem vida e música, tem paredes contadoras de histórias e cores, muitas cores. Nossa casa é um lar, nosso tão doce e iluminado lar.

sexta-feira, 27 de março de 2015

SerTÃO

O céu azul do sertão. 
Aqui as nuvens chegam tão perto, cirandeando num belo compasso, que da pra sentir o cheiro de algodão doce.
As árvores "despodadas" pela própria natureza, tão "descabeladas", falam por se só a história do nosso sertão.
Aqui meu coração se enche de esperança quando ouço uma juventude cheia de sonhos, aqui meus olhos enchem d'agua cada vez que um caminhoneiro sinaliza a melhor hora de ultrapassa-lo.
É no encontro com gente que quer mudar o mundo que ganhamos ânimo e coragem pra continuar mudando essa Paraíba linda.
São muitos sonhos e muita força de vontade.
Sessam os questionamentos sobre as ausências que causamos na vida pessoal, e só consigo lembrar de cada olhar de esperança depositado na política pública que estamos efetivando

terça-feira, 17 de março de 2015

Rainha

Perdoa-me por ainda encharcar meus olhos,
Por ainda passar madrugadas suplicando que o tempo volte,
Por chamar teu nome baixinho quando o coração aperta,
Por ainda não saber o que fazer nos sábados,
Por ainda não conseguir passar na frente da casa em que moravas,
Por ainda estar perdida sem teus olhares que tanto me diziam,
Por me apegar aos pequenos sinais pra te perceber no meu dia a dia,
Por ainda não ter conseguido mostrar a força que sempre fiz você acreditar que eu tinha,
Por ainda não ter me acostumado a não te ter mais aqui...
Que a senhora me perdoe, mas hoje não vou sambar, hoje não!