sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Ainda nem sei.

Mesmo sem saber como, nem por onde, resolvi começar.
Sem pretensões maiores, sem metas. Com a ideia apenas de relatar a mim, coisas sobre um 'eu' que um dia esquecerei.
Gosto de reler, reviver sentimentos.
Gosto de bilhetes em pedaços de papel entregues ao acaso, gosto dos detalhes, das pequenas coisas, das mais fáceis de esquecer.
Gosto de ouvir aquela música, de sentir aquele cheiro, de vestir a mesma roupa que usei naquele dia lindo.
Gosto daquele abraço, daquele jeito.
Gosto quando escuto um música nova, sinto uma fragrância recém lançada, visto uma roupa da moda, conheço uma nova pessoa, e descubro um novo jeito.
Gosto ainda mais de me despir de mim, dos conceitos que eu criei, da forma que eu pensei.
Gosto de planejar, só pra ter o gostinho de (re)planejar.
Farei desse espaço meu abrigo, meu leito, meu confessionário.
Não esperem nada de mim, não criem expectativas.
Não me cobrem nada, mas dedicarei parte do meu tempo a esse novo projeto sem metas.


"Então me diz qual é a graça de já saber o fim da estrada quando se parte rumo ao nada"

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