Tem dias que a dor é de apertar.
Ser intensa demais tem dessas coisas.
De tanto me jogar de cabeça um dia ela cai fora.
Nem vou ligar.
Vou ter a desculpa perfeita pra me perder de mim,
pular pra fora dessa prisão que eu criei.
Gritar bem alto, na intenção de que ninguém me escute.
Que ninguém me pare, me prenda.
Queria arrancar esse aperto,
poder dizer o real motivo da minha dor,
da minha mágoa.
Me calo,
não quero deixar escapar da minha boca essa dor lastimável.
quero me obrigar a sofrer calada.
Pagar pelo meu erro.
Já me disse que eu não posso agir por impulso.
E ainda assim eu fiz?
É, acho mesmo que não foi por impulso.
Foi pensado,
Mais do que isso, foi sonhado.
Tenho a esperança de ter aprendido, mesmo sabendo que não.
Tomei a decisão errada e quis.
Agora que tomei a certa, não quero.
Tenho mesmo que me manter presa a mim, mesmo querendo me perder?
“As vezes me preservo, noutras suicido...”
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