E logo ele que me fez sorrir com a alma, me pediu perdão.
Eu não o perdoaria jamais.
Não aceitaria que ele mudasse,
Não aceitaria que ele ficasse.
Não se muda um coração tão nobre,
Não se perdoa a quem não te fez mal.
Jamais permitiria que ele mudasse só para ficar comigo,
Só para me ter por mais um pouco.
Ele sabe tudo ao meu respeito, sabe e conhece cada detalhe de mim,
Decifra minhas vontades e gestos com maestria.
Aceita meus sonhos, não questiona.
Eu queria ser questionada.
Queria ser tirada do pedestal, amada como mulher – não como santa.
Vista como sou, cheia de defeitos incuráveis.
Repleta de traumas, por vezes, fora de mim.
Ser santa cansa, ainda mais quando não se é.
Não posso deixar você ficar,
Mas confesso que está doendo te ver ir embora.
Fica mais um pouco, não me peça nada, não fale nada – Silêncio.
Espera eu adormecer.
Acalma minha alma que em pranto não sabe se explicar.
Não me faça promessas, nem me aceite mais como eu sou.
Seja egoísta, se ame mais do que a mim.
Não olhe para trás, me odeie pelo seu tempo perdido.
Guarde com carinho todas as lembranças,
Mas jamais as traga para perto do seu presente, evite comparações.
Seja cada segundo mais feliz do que nós fomos.
Me mate de inveja.
“Amor igual ao teu eu nunca mais terei”
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