Tenho pena dos acorrentados,
Dos que não se jogam em si.
Dos que tentam, mas nunca saberão se conseguem.
Não é que eles desistam, é que eles não vão até o estremo.
Não se permitem.
Não são felizes.
Eu me jogo, vou além daquilo que se chama limite.
Dou gargalhada, corro grito.
Choro quando dói.
[Geralmente dói]
Mas é por isso que eu me jogo.
Essa aflição me leva pra frente,
Impulsiona meus objetivos.
É sempre com o desejo de não errar mais, que eu vou continuar errando.
Movida pela pretensão de que um dia eu vou fazer dar certo.
Vou fazer o “eu”, virar “nós”.
[Vamos]
Quero arder.
Cobiçar tudo que sufoque minha alma na alegria de ser.
Existir em mim.
“Vou sendo como posso, jogando meu corpo no mundo”
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