sexta-feira, 1 de abril de 2011

Mania de não gostar de branco

Me dá logo uma louca vontade de juntar letras, contar contos.
Quero logo espalhar ao mundo o sentimento que ronda meu coração, seja ele qual for, por quem for.

Quero logo pedir colo ao branco, contamina-lo com minhas confusões.
Suja-lo com as dúvidas e certezas de cada parte fragmentada que me forma.

Quero em azul, vermelho e preto, colorir minhas incertezas no branco.
Colorir cada palavra, me deixem pintar o 7.

O sentimento mais forte que sinto agora, nesse segundo, é a saudade.
Saudade das borboletas, do suspiro, do toque.

Saudade de estar presa nesses braços, nos meus braços que te abraçam.
Não conseguiria traduzir aquele gosto, aquele gostar.

Me jogar do abismo, não olhar para baixo. Cair de pé.
Cair com os sonhos ainda nas mãos, intactos.

Tornar inatingíveis vocês três que formam um.
O que me traz certezas, o que me traz conflitos, e o que me traz.


“Quanto querer trago em meu coração...”

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