sexta-feira, 22 de abril de 2011

O rato roeu...

...o queijo do rei!

Um belo dia, o Rei esqueceu seu lindo queijo, em cima da mais bela mesa já posta em seu reinado.
Era um queijo muito amarelo, muito cheiroso e aparentemente saboroso.
Sem saber o Rei, que logo ali abaixo, um “Rato de Bueiro”, salivava a distancia, pensando nos pedaços do queijo que pudessem vir a cair.
Passaram-se dias e nada do Rei tocar o queijo.
O “Rato de Bueiro”, sendo ele muito esperto, sobe na mesa e sorrateiramente rouba o queijo.
Leva depressa para seu lar, prepara um lugar especial para começar a degustação. Idolatra aquele queijo como a um troféu. A maior conquista do malandro Ratinho.
Quando toma coragem de partir o queijo ele se frustra. Não gosta do seu sabor, acha forte, salgado. Chateado, deixa seu lindo troféu de lado e volta a comer o lixo do bueiro.
Enquanto isso, no castelo do Rei...
Todos estão mobilizados a procura do mais caro e belo queijo já produzido. Esquadrões mobilizados, população em euforia. Era um queijo raro, para poucos.
Os outros ratos, sabendo dessa movimentação, passam a venerar aquele tal “Rato de Bueiro”, que havia sido tão ousado.
A impetuosidade do Ratinho faz com que ele seja agora, o mais popular entre os seus.
Ele é esperto, não sabia onde ia chegar, mas sabia o que queria.
Logo se mudou, foi para um lugar mais limpo, com uma vista privilegiada. Levando sempre com ele o seu troféu, claro.
O Rei, ainda na esperança de encontrar o queijo que havia prometido a sua Rainha, mantém seus homens nas ruas na constante busca ao tão precioso bem.
O queijo, agora não tão mais novo e bonito, já não enfeitava a luxuosa casa do “Rato de Bueiro”. Fungos deixavam seu aroma ainda mais intenso. O Ratinho resistiu dias com aquela situação, a fama conquistada valia o sacrifício. Mas não durou muito. Cansado daquele cheiro que já incomodava até os vizinhos, resolve jogar o queijo no lixo.
Dia de festa no reino.
O queijo voltou!!!
E agora já estava no ponto. O Provolone que o Rei tanto quis dar a sua Rainha, finalmente estava pronto.
E o Rato?
Diante da grandeza da festa que o Rei promoveu em comemoração ao acontecido, o Ratinho ficou esquecido, diminuído.
E em seu discurso, o Rei agradece àquele que, mesmo roubando seu queijo, o preparou, e manteve intacto para o grande dia!

Obrigada aos Reis, Rainhas e “Rato de Bueiro” da minha vida!
Meu queijo está no ponto.

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